Sem um controle de zoonoses por parte da Secretaria Municipal de Saúde, a população canina só vem aumentando a cada ano, problema que se agrava ainda mais quando não há um canil público para abrigar e castrar os animais errantes.
Uma foto de um cão que buscou abrigo na Secretaria de Saúde foi publicada no ano passado, quando o Ministério Público requisitou que o animal fosse conduzido para um abrigo de uma ONG.
A segunda foto mostra um matilha de cães frente ao órgão que deveria fazer o controle dos mesmos, evitando que os animais fiquem nas ruas, em risco de provocar acidentes e até morrerem atropelados.
Na maioria das vezes, ONGs de proteção aos animais acabam ficando com o dever que seria do poder público municipal, mas todas estão com superlotação e sem condições de manter tantos cães e gatos sem donos.
Rotineiramente, a Vigilância Sanitária recebe requerimento do Ministério Público para averiguar locais onde ONGs hospedam animais errantes devido à reclamação de moradores vizinhos.
O problema passa a ser crônico e se transforma em questão de saúde pública, sem que haja real solução definitiva.