Sem uma organização técnica eficiente quanto à metodologia adequada na elaboração de um concurso, a Presidência do Jaraguá Esporte Clube optou pela pior forma de promover a escolha de sua representante, ou seja, as redes sociais.
Somente o fato de terem mudado nas últimas horas a votação que partia da página oficial do clube no Facebook para o Instagram, já tinha apontado uma grande falha da organização.
Foi um desgaste desnecessário para as participantes que investiram em mídia, produção de fotos e vídeos, e ainda a exposição que não trouxe resultados à altura dos investimentos.
Houve uma mobilização de amigos, artistas e parentes na busca por cada curtida em suas fotos, o que terminou em nada até o momento.
Para outra edição da escolha da Musa do Jaraguá Esporte Clube, a organização deverá escolher uma plataforma eletrônica mais segura, livre de fake news e perfis comandados por empresas de disparos de votos, tecnologia fácil de encontrar na internet, ou optar por votação em cédulas, de forma física e com a presença das modelos.
Segundo uma internauta que acompanhou o processo de escolha da modelo, e após o anúncio de que o concurso foi cancelado, ela disse que o caso mais pareceu um ‘BBB’ do que um fato real, promovido por um clube centenário e com acesso à Primeira Divisão.
Não faltaram beleza e esforço das modelos, mas faltou habilidade da comissão organizadora, sabendo que não existe plataforma social com segurança eficiente para um concurso de tamanha envergadura, onde o sentimento e as emoções das candidatas são explorados de forma exaustiva.
Artigo Opinião