Um verdadeiro fogo cruzado vem acontecendo por meio de críticas e acusações contra a secretária de educação Lilian Brandão e ao próprio prefeito Zilomar (PSDB).
Acontece que a educação é um órgão complexo de ser administrado, e, como em quase todos os departamentos públicos, lá também tem suas próprias cobras.
Dispensa de diretores, troca de coordenadores e transferências de educadores são indicativos que para muitos profissionais é um quadro bem visível de perseguição política, principalmente contra opositores dos gestores.
É um espaço dominado por interesses quem nem sempre é o da educação. Alguns profissionais são apadrinhados por vereadores e gestores, enquanto outros, sem nenhuma arma de defesa, acabam aderindo à lei do silêncio para não ser a próxima vítima, diz alguns profissionais do meio.
No espaço dos compadres nem sempre o lado administrativo é um indicativo de boa gestão, e que o diga o prefeito Zilomar em seu fim de mandato, quando as barreiras do silêncio vão se rompendo na medida em que os fatos vão ocorrendo nos bastidores.
Se as escolas públicas para muitos é um ambiente infantil voltado para a educação das crianças, por outro lado, porém, o ambiente educacional às vezes também é uma zona de guerra entre servidores e políticos que defendem o poder a todo custo.
Com uma greve dos profissionais da educação já anunciada nos próximos dias, por falta de pagamento do piso, direito da categoria, a secretária de educação terá que administrar bem a situação sem lhe custar o cargo até o fim da gestão, hipótese quase nula, já que o pagamento do piso custaria um sacrifício muito grande de Zilomar, a começar pelos corte com comissionados, por exemplo.