Uma operação desencadeada pela Polícia Federa, intitulada de Dejavu, cumpre mandados de busca e apreensão em Goiânia, Araguaína (TO), Distrito Federal e Aparecida de Goiânia, em escritórios ligados ao Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), OS que administra o Hospital Estadual Sandino de Amorim, em Jaraguá.
Ao todo, a PF cumpre 21 mandados que apura desvio de R$ 7 milhões dos cofres públicos.
Uma denúncia contra o IBGH já havia sido feita pelo médico e vereador Breno Leite, que na ocasião, o vereador requereu junto ao Ministério Público de Goiás, na comarca de Jaraguá, uma apuração dos recursos recebidos pela OS e seus investimentos na unidade hospitalar, que na época, ainda passava por problema de falta de profissionais para cirurgias, onde pacientes eram transportados para a unidade da OS em Pirenópolis.
No caso de Jaraguá, o IBGH recebe um repasse mensal de mais de R$ 1.000,000,00 (um milhão de reais). A operação da Polícia Federal teve início após uma auditoria feita nos contratos da OS e os recursos captados por ela junto ao Fundo Nacional de Saúde
Em Araguaína (TO), 90 policiais cumpre os mandados expedidos pela Justiça Federal em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal.
Segundo investigação da PF, o grupo fraudava licitação para gerenciar a Secretaria de Saúde de Araguaína, mesmo sendo uma entidade sem fins lucrativos, mas que atuava como uma empresa privada na obtenção de lucros. “Acontecia uma maquiagem contábil” para mascarar os recursos obtidos junto ao FNS, diz a PF.
Os criminosos devem responder por fraude em licitação, organização criminosa, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva.
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