Cinco homicídios e uma tentativa ocorrida em menos de 20 dias sendo que apenas um suspeito foi preso deixa a população temerosa sobre a atuação das forças de segurança no município, onde parte da população acredita que os crimes podem não ser esclarecidos.
Para o delegado de polícia civil, Glênio Ricardo, em entrevista em emissora de rádio, ele diz que, se preciso for, pode pedir suporte à Secretaria de Segurança Pública de Goiás para ajudar nas investigações, alegando que não há vaidade quanto a isso.
Dois donos de oficinas de motos foram alvejados por homens armados, sendo que um deles morreu, e até então, o assassinato de Ronaldo Luiz Tostes, morte a tiros no dia 10, no Dhema da Mata, é considerado como inocente, já que os executores poderiam estar à procura de outra pessoa com o mesmo nome.
Outro empresário de motos, conhecido por Ricardo também foi alvo de uma tentativa de homicídio na tarde desta terça-feira, (15), na Av. Bernardo Sayão, quando os criminosos entraram em seu escritório e dispararam contra ele. Ricardo foi socorrido e conduzido para Anápolis, sem risco de morte.
No distrito de São Geraldo, o jovem Jean Vitor Costa foi morto a golpe de faca, cujo autor pode ser seu próprio irmão. O crime aconteceu no mesmo dia do atentado sofrido por Ricardo, em Jaraguá.
No dia 4 de janeiro, duas mortes foram registradas na cidade, quando Fábio Gonçalves da Cruz foi morto a tiros na Vila São José, dentro de sua casa. No segundo caso, a vítima foi Sérgio da Silva, morador do Santa Fé, que também foi executado dentro de sua casa, ambas as mortes ocorridas no mesmo dia.
O quarto homicídio aconteceu no Setor Primavera, na Rua das Pitangueira, quando Israel de Almeida Diniz, de 14 anos, foi morto a tiros, também dentro de sua casa.
Embora possa ser um caso isolado de uma onda de homicídios, os crimes, por si mesmo, atemoriza a população que pede reforço no policiamento, semelhante o que ocorreu no ano passado quando outros assassinatos estavam acontecendo na cidade, e que levou autoridades do Ministério Público de Goiás, da Justiça, das polícias, da OAB e de representantes da comunidades a promoverem uma audiência pública em prol da segurança.
Inocentes ou não, as vítimas de homicídios podem passar a imagem de uma cidade sem lei e sem ordem, onde há falhas graves na segurança pública e nas ações sociais do poder público como todo.
Sem elucidação, os assassinatos podem continuar, elevando o índice da criminalidade para padrões intoleráveis no mapa da violência em Goiás.
Autoridades em Audiência sobre Segurança em Jaraguá