O assessor técnico de Gestão Hospitalar do IBGH, Dr. André Braga, juntamente com o médico Hélio Cândido, apresentaram o modelo de gestão hospitalar do IBGH no Hospital Estadual Sandino de Amorim, ocasião em que responderam perguntas dos vereadores sobre a situação vivida pela população de Jaraguá em busca de saúde no hospital, e que nem sempre são atendidas. O IBGH promete atendimento pleno no Hospital Estadual até junho.
Segundo o médico e gestor técnico do Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar, a entidade é de direito privado, com utilidade pública e sem fins lucrativos.
IBGH é vigiado polos órgãos de controle
Em reunião realizada hoje (20/03), entre o IBGH e o Conselho Municipal de Saúde, foram discutidos vários temas de interesse social referente ao atendimento do Hospital Estadual, o que, segundo ele, a entidade tem um fluxo processual a ser seguido, e que o IBGH é vigiado pelos órgãos de controle, como o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde e pelo Ministério Público.
André Braga disse que o chefe do IBGH é o gestor estadual, ou seja, como organização social, o contrato do instituto é com o governo estadual, e é ele quem define as estratégias regionalizadas.
Portanto, houve um chamamento público e o IBGH ganhou o processo para gerir o hospital de Jaraguá.
“Mudamos muitas coisas, mas há muito ainda para melhorar”, disse o médico André Braga.
Diferente do passado, segundo o médico, houve mudanças significativas na gestão do hospital. Temos uma farmácia com medicamentos, um sistema de classificação de riscos dos pacientes; equipamentos e salas para estabilização de pacientes e outros serviços.
Há fatos que geram muitas especulações por parte da sociedade, como por exemplo, quem chega com uma dor nas costas pode não ser atendido primeiro, porque uma pessoa que chega com alteração na pressão arterial terá prioridade, seguindo o protocolo de classificação de riscos.
IBGH e a Secretaria Municipal de Saúde
Haverá uma sintonia entre o IBGH e a Secretaria Municipal de Saúde, considerado por ele como essencial na integração entre os órgãos constituídos.
Sabatinados pelos vereadores, os gestores do Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar responderam todas as perguntas, sendo a maioria delas relacionadas ao atendimento à população, recursos repassados para a OS, falta de médicos especialistas e equipamentos que ainda está em falta no hospital.
O médico e vereador Breno Leite (DEM) perguntou sobre quais os critérios usados pelo IBGH na transferência de pacientes de Jaraguá para outros centros médicos, ou seja, como seria feita a transferência de pagamentos para as unidades que tratava os pacientes do município, já que o instituto recebe R$ 1.300,000, 00 (um milhão e trezentos mil) para tratar dos pacientes, inclusive com intervenção cirúrgicas.
Transferência de pacientes
Segundo o médico e diretor André Braga, toda transferência de pacientes para outras unidades de saúde do Estado são repassados pelo Ministério da Saúde via Fundo Estadual e Municipal da Saúde, ou seja, quem presta o serviço é que recebe por ele.
Questionado pelo vereador Nilvan Braz sobre o prazo que o IBGH iria funcionar de forma plena, conforme o contrato, o diretor disse que a meta é de seis meses, prazo que termina em junho, onde o Hospital Estadual de Jaraguá estará com todas as atividades pactuadas no contrato em pleno funcionamento, inclusive as especialidades médicas, processo este que já teve início com algumas especialidades.
O IBGH também anunciou reforma estrutural completa no hospital nos próximos meses, atendendo exigências da Vigilância Sanitária e Secretaria Estadual da Saúde.
Ambulatório de manhã e à tarde
Houve também a promessa de que haverá o serviço de ambulatório funcionando na parte da manhã e à tarde, disponível para casos de emergência nos horários de pico em Jaraguá, quando há maior número de acidentes com os trabalhadores das confecções.
O vereador Juninho Belo, questionou sobre a deficiência nos atendimentos oferecidos pelos PSF nos bairros, e que muitos pacientes que chegam no Hospital Estadual são orientados a buscar atendimento básico nos Postos de Saúde.
Em resposta, o diretor disse que nenhum paciente deixará de ser atendido, desde que as normas de prioridade sejam atendidas. Ainda assim , segundo o diretor, há casos em que realmente os pacientes poderão ser encaminhados para suas unidades de saúde em seu setor, mas nunca lhe será negado atendimento, disse.