Quem acompanha as sessões da Câmara de Vereadores pelas emissoras de rádio e pela internet por vezes ficam pasmos com o comportamento de nossos representantes.
Alguns deles buscam espaço para pronunciar sem muito conhecimento de causa ou da pauta. Outros, por conhecerem bem como funciona a Casa de Leis, acabam colocando os colegas em uma espécie de “paredão”, sem chance de defesa.
Algo que vem chamando a atenção é o comportamento de alguns vereadores e que vem incomoda o presidente da casa, Werlon Oliveira (PDT), como é o caso dos pedidos de parte, quando um vereador pede a palavra no discurso do colega.
Pedido de parte
Há vereadores que poderiam levar o prêmio da interferência, já que o pedido de parte na fala dos colegas passou a ser visto como incômodo entre alguns.
Na tribuna, o microfone é aberto para todos, onde cada um tem dez minutos para falar o que querem, e, às vezes, até o que não quer acaba escapando.
Discurso que incomoda
Um dos vereadores leva o discurso no papel para não perder o foco do tema, e mesmo assim, a leitura é a parte que incomoda o ouvinte pela falta do domínio de uma oratória básica.
Em outro estágio de gafes e intrigas, há os que usam um vocabulário no puro decoreba, “da qual”, parecia não ser comum em uma Casa de Leis.
Para os mais tímidos, o silêncio coopera com eles e se torna seu principal parceiro, evitando falar o que não convém ou o que não domina.
Troca de farpas
A troca de farpas entre eles parece que pode parar em uma delegacia, porém, não é assim que termina, pois, depois da taca vem o azeite que cura a ferida provocada pelas línguas afiadas dos nobres vereadores.
Outro exemplo para não ser seguido é o uso do celular durante a sessão, quando alguns vereadores acidentalmente deixam escapar o som de um vídeo durante a reunião institucional, ato deselegante e que deveria ser proibido o uso da tecnologia durante os discursos, acreditam alguns.
Controlar a Câmara de Vereadores é um desafio tão difícil quanto ganhar votos, e que o diga o seu presidente.