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Ministério Público não pode omitir sobre a bagunça das feiras livres

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As feiras livres de Jaraguá apresenta um espaço quase sem lei, onde tudo pode acontecer, sem as devidas providências por parte da prefeitura e seus órgãos conveniados.

Para o promotor Everaldo Sebastião, há mais de dez anos que o MP vem fechando acordo com o município para que o problema se resolva, sem medidas eficientes para a resolução dos problemas.

Nem as promessas do Secretário de Pecuária e Abastecimento, Luiz Macaúba, convenceu o Promotor de Justiça, quando apresentou uma série de medidas para organizar as feiras.

Falta banheiro químico nas feiras e ainda instalação elétrica adequada na promoção da segurança aos comerciantes e feirantes.

Com as promessas se arrastando há mais de uma década, o MP deu um intimado à prefeitura, sob pena de pedir ao Poder Judiciário o fim das atividades das feiras livres. O único fiscal que havia nas feiras foi desviado de função, disse em entrevista a uma emissora de rádio local.

Em tempos de crise, as feiras representam uma boa fatia da economia local, além de representar a venda dos pequenos agricultores.

Com as cartas na mesa, cabe ao município correr contra o tempo para não cair na malha fina do Ministério Público e da Justiça.

Se falhar, a omissão será de dupla personalidade, o que deve prevalecer o senso de impunidade, muito comum entre os jaraguenses, e omissão é o que o MP diz não poder praticar.

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