Com a assinatura de 759 processos de servidores públicos e que aumenta o salário do funcionalismo municipal, o prefeito Paulo Vitor (UB) deu uma “tacada de mestre” que vai repercutir de forma positiva na sua imagem em busca do segundo mandado.
Aumento salarial
Servidores das pastas da Saúde, Educação e do Administrativo tiveram aumento no salário base que variam entre 0,5% a 50%, aumento que para centenas de servidores já era esperado desde o governo de Lineu Olímpio (MDB), Ival Avelar (PTB) e Zilomar Oliveira (PSDB).
No período dos três gestores citados, as progressões, titularidades e incentivos profissionais eram pagos sem critérios definidos, como data em que os servidores protocolavam seus pedidos de reconhecimento profissional, outras vezes eram usados como “moeda de troca”, pelo menos é o que dizem servidores que tiveram a experiência em outros governos e que pediram anonimato na matéria.
Articulação econômica
Para os prefeitos que já exerceram seus mandatos, assinar os direitos dos servidores público de forma massiva como fez Paulo Vitor depende de uma boa articulação econômica, já que o impacto na folha de pagamento é considerado alto para os cofres públicos. A estimativa é que a prefeitura precise de pelo menos R$ 700 mil para bancar o aumento de salário dentro de cada mês.
Por outro lado, quando o prefeito assina os direitos trabalhistas dos servidores, a Previdência Municipal tem o recolhimento reajustado, já que o desconto nos salários também aumenta na mesma proporcionalidade, e, ainda assim, a rombo da Previ ainda deve ser sentido até que haja um concurso público, já que os servidores comissionados em regime de contrato não têm recolhimento previdenciário.
Tratamento igualitário
Para o prefeito Paulo Vitor, havia a necessidade de assinar os direitos dos servidores de forma coletiva, sem beneficiar alguns e prejudicar outros funcionários que têm o mesmo direito, considerado que seria injusto atender interesses políticos ou isolados.