Lula lança projeto para atrair evangélicos, braço forte de Bolsonaro

Com 38% de aprovação em pesquisa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lança projeto para aproximar o PT do público evangélico por meio das lideranças dos principais ministérios evangélicos do país.

Denominações evangélicas

Dentre as maiores denominações estão os ministérios:

Assembleias de Deus, Igreja Batista, Igreja Presbiteriana, Igreja Mundial, Congregação Cristã no Brasil, Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Adventista e Comunidade Cristã Evangélica.

Para aproximar do público evangélico, o presidente Lula lança um programa de ações sociais nos estados e municípios para o cadastramento e distribuição de cartões sociais e outros benefícios, onde o governo federal possa atuar em conjunto com as denominações evangélicas por meio das organizações sociais e fundações, nos estados e municípios.

Construção de discurso

“Como é que a gente vai chegar aos evangélicos? (…) Não é individualmente o problema de uma pessoa. É uma narrativa que nós temos que aprender para conversar com essa gente, que é gente trabalhadora e gente de bem. Gente que muitas vezes agradece à igreja por ter tirado o marido da cachaça para cuidar da família, ter tirado o marido do sofrimento, da violência, para cuidar da família. Então, nós precisamos aprender a construir um discurso para falar com essa gente”, afirmou Lula.

A maior pontuação da rejeição de Lula nas pesquisas veio do público evangélico, que herdaram de Jair Bolsonaro (PL) as crenças de valores morais e familiares, conceitos que foram introduzidos por lideranças evangélicas aos seguidores como bandeira política.

Votos e pobreza

Para não errar nos projetos, a equipe de Lula aposta no ponto mais fraco da população, ou seja, a pobreza, que historicamente elegeu candidatos do PT nas regiões onde a população é mais atingida pela fome e por problemas sociais estruturais, como no nas regiões Norte e Nordeste.

Izaías Sousa