Em 2022, a prefeitura de Jaraguá recebeu do Governo Federal R$ 73,15 milhões, sendo que apenas 39% deste valor foi aplicado na saúde, educação e obras, além da cidade com 45 mil habitantes refletir um quadro de desigualdade pior do que muitos municípios do Brasil.
Transferência de recursos para Jaraguá
Segundo dados publicados pelo Jornal Estadão, o valor equivale a R$ 1.618 por habitante, maior do que o recebido pela capital de Goiás, Goiânia (R$ 738), no mesmo período. Contando com os repasses do Governo de Goiás, os valores chegaram a R$ 116,4 milhões.
Estimativa para 2024
Segundo estimativa feita pela produção, no próximo ano, a prefeitura pode receber até R$ 500 (quinhentos mil) por dia, o que, se confirmado, haverá recurso suficiente para a conclusão de obras que estão paradas e maior investimento em educação e saúde, incluindo a construção do aterro sanitário, que deverá ser compartilhado com outros municípios.
Conhecida como ‘bolsão da desigualdade’, Jaraguá ainda não saiu da zona de risco em relação à pobreza extrema, a começar pela falta de programa de saneamento básico, aterro sanitário e obras de infraestrutura, como creches e escolas que deveriam funcionar em tempo integral, pelo menos das regiões mais afastadas do centro.
Renda da população
A renda média da população da cidade é de R$ 392,61, valor abaixo da linha da pobreza. Na lista dos 5.570 municípios brasileiros, ocupa o 2.871º lugar.
Não dá para falar em mobilidade urbana sem que haja investimento em obras primordiais, como na saúde e educação. A reportagem do Estadão cita a BR-153 como uma rodovia importante para o Brasil, além da linha férrea que corta o município, porém, não deixa renda para os habitantes.
Dados da pobreza
Na gestão do prefeito Paulo Vitor Avelar (UB) houve grandes investimentos com recursos destinados por deputados federais e algumas obras do governo de Goiás em parceria com a Prefeitura, porém, o município precisa de investimentos mais robustos para sair da triste estatística apurada pela reportagem.